"Yoshima começou a tirar fotografias do cérebro exposto, capturando um registro permanente de sua aparência antes de Abe removê-lo da caixa de ossos. Ali estava uma vida inteira de memórias, pensou Maura ao olhar para as volutas brilhantes de massa cinzenta. O ABC da infância. Quatro vezes quatro é dezesseis. O primeiro beijo, o primeiro amante, o primeiro coração partido. Tudo estava depositado, como pacotes de RNA mensageiro, naquela complexa coleção de neurônios. A memória era puramente bioquímica, embora definisse cada ser humano como um indivíduo."
Sinistro... valeu!
ResponderExcluirAli não havia mais nada, nunca houve, apenas impressões da realidade...que se esvaziam com a vida, com a morte...
ResponderExcluirhttp://estevespensando.blogspot.com/
Como seria bom ter cada um de nós estas fotografias assim, expostas!!
ResponderExcluirTe sigo.
mUITO MALUCO HEIN?
ResponderExcluirÉ pesado, triste e louco ao extremo
ResponderExcluirTess Gerritsen é minha autora preferida.
ResponderExcluirEla escreve com oninguém..
E esse livro então PERFEITO, primeiro que eu li dela..e hoje tenho todos os livros rsrs
Com relação ao trecho do livro, pois é somos tão inteligentes, tão cheios de memórias, mas no fim, somos iguais..
http://ummundoquaseparticular.blogspot.com